O cantor Amado Batista, de 74 anos, que se casou recentemente com a miss Calita Franciele, de 23, será ouvido na Justiça após a morte trágica de uma criança de 3 anos em sua fazenda.
O menino era filho de Tatiane Francisca e Jorlan Barbosa, então caseiro que trabalhava para o cantor, e morreu após se afogar em piscina da propriedade. Tatiane e Jorlan afirmam ter havido negligência por parte de outros funcionários de Amado.
De acordo com os pais da criança, ele foi levado para um hospital da cidade do interior de Goiás e não para a unidade de saúde da capital, Goiânia. O casal afirmou, também, ter pedido para a piscina ser cercada, contudo eles teriam sido ignorados. Além disso, Tatiane e Jorlan alegam que o hospital mais próximo à fazenda tinha recursos mais avançados e, por isso, a criança poderia ter sido salva.
O processo começou a correr em 2023 e no segundo semestre deste ano haverá o julgamento. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, em sua defesa, Amado afirmou não ter culpa na tragédia, indicando que os ex-funcionários, pais do menor, foram os responsáveis pela fatalidade.
Amado listou as suas três testemunhas antes da Justiça estipular a data para as partes serem ouvidas. Já Tatiane e Jorlan descobriram que não poderão contar com as pessoas que escolheram por conta do vínculo familiar, seriam o irmão dela e sua cunhada. Ao mesmo tempo, os pais do menor querem que um oficial de Justiça intime duas pessoas a serem ouvidas.
Indenização
Amado Batista pode pagar indenização de quase R$ 1 milhão à família de criança morta. O casal indica que a fazenda de Amado não é de fácil acesso e, por isso, fica difícil intimar pessoas que ainda trabalham para o cantor. Tatiane e Jornal querem ainda que o artista receba a pena da confissão ficta em caso de faltar à audiência.
Além disso, os pais da criança morta querem uma pensão mensal ou pagamento único de R$ 450 mil, além de indenização de R$ 500 mil.