O plenário do Senado aprovou na tarde desta terça-feira, 8, a indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. Antes, ele havia sido sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, e teve o nome chancelado com unanimidade. Ele teve 66 votos a favor e apenas cinco contra.
O atual diretor de Política Monetária da instituição financeira substituirá o presidente Campos Neto, após o mês de dezembro, quando termina o seu mandato. Indicado por Bolsonaro, o chefe do BC assumiu a cadeira em 2019.
Já Galípolo foi indicado pelo presidente Lula (PT), em agosto deste ano, após reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Questionado sobre a sua relação com o chefe da República e do BC, o economista afirmou que mantém um ótimo laço com ambos.
“Tenho uma informação chata para dar para todos: a minha relação com o presidente é a melhor possível, com o presidente Lula e com o presidente Roberto. É a melhor possível, eu sempre fui muito bem tratado pelos dois”, disse, durante sabatina.
A alteração da taxa de juros, o combate à alta da inflação e os vícios em apostas, as chamadas bets, também foram tratadas na sabatina do colegiado.
A partir de agora, está nas mãos do presidente Lula a nomeação do economista para o BC.