Ildazio Tavares Júnior com a ministra da Cultura, Margareth MenezesNa foto: repórter Ildazio Tavares Júnior, entrevistando a ministra da Cultura, Margareth Menezes Foto: Shirley Stolze / Ag A TARDE Data: 07/11/2024 - Foto: Shirley Stolze/Ag. A TARDE
Margareth Menezes assumiu o Ministério da Cultura em janeiro de 2023 após um período enxergado por muitos como um retrocesso para o setor no Brasil. Hoje, com quase dois anos à frente da pasta, a gestora revelou, em entrevista exclusiva ao A TARDE Talks, sob o comando do empresário e produtor cultural Ildazio Tavares Jr., nessa quinta-feira, 7, que recebeu o desafio como uma missão.
“Quando o presidente Lula me convidou eu vi que era uma oportunidade porque eu também entendo um pouco das necessidades do setor. E foi muito importante chegar lá e trazer para dentro do ministério pessoas que tenham compromisso com essa visão de estabelecer um ambiente com uma visão mais inclusiva nas políticas culturais e de recriar o ministério. Porque não existia, era uma Secretaria de Cultura em um país de 210 milhões de habitantes e onde o setor cultural abrange uma grande parcela de pessoas”, pontuou a ministra.
A gestora disse que a primeira a primeira ação foi organizar essa mudança e depois abrir a audiência para o setor. Ela pontuou que já tinha algumas missões na linha da recriação do ministério, como a execução da Lei Paulo Gustavo. “Ela veio com volume e com uma eficiência para ser executada de maneira nacional. Nós fizemos uma coisa chamada Circula MinC, que foi o Ministério da Cultura circulando por todo o Brasil para fazer a religação dos estados com a pasta para poder fazer a execução da lei e ouvir os setores para saber como que a gente ia usar isso”, ressaltou Margareth.
A ministra citou também a execução da Política Nacional Aldir Blanc, que, segundo ela, “virou uma política estruturante para o ambiente cultural, porque vai até 2027”.
São R$ 3 bilhões por ano. Isso foi uma conquista muito importante. Para nós, isso vai gerar uma diferença no ambiente cultural. Essas foram as primeiras missões que já estavam instaladas para além da reconstrução do Ministério da Cultura. Fora reativar os editais e trazer a possibilidade das instituições começarem a retomar suas atividades.