Líderes do Centrão afirmam que não concordaram com as propostas do governo para substituir a alta do IOF e prometem rejeitar a medida provisória publicada nesta quarta-feira (11). As principais críticas envolvem a taxação de LCI e LCA, o aumento da CSLL para fintechs e a falta de corte de gastos. Até mesmo o aumento da taxação das bets, de 12% para 18%, enfrenta resistência.
A federação União-PP declarou que não aceitará propostas que aumentem impostos, enquanto o líder do PT, Lindbergh Farias, defende as medidas como ajustes por justiça tributária. Parlamentares cobram que o governo assuma o ônus de propostas impopulares e apontam desgaste com a demora no pagamento das emendas parlamentares.
O atraso nas emendas de 2025 e o despacho de Flávio Dino sobre os R$ 8,5 bilhões em emendas paralelas aumentaram o mal-estar. Esse cenário pode influenciar a escolha do relator da LDO, com o Centrão resistindo à indicação de Carlos Zarattini (PT-SP) e defendendo que o cargo fique com alguém do grupo.